A cachaça de alambique tem várias vantagens comparativas em relação aos principais destilados alcoólicos que dominam o mercado internacional.
Sua qualidade tem sido comprovada pelos prêmios conquistados na mais conceituada disputa internacional de bebidas alcoólicas, “O Concurso Mundial de Bruxelas”.
As medalhas conquistadas aumentam as vendas das marcas selecionadas em até 30% e permitem a inserção do produto no mercado internacional, segundo especialistas.
Estamos iniciando o trabalho de internacionalização da cachaça e muitos outros elementos contribuirão para esta conquista.
É importante ressaltar, que amparada na legalidade, a cachaça é reconhecida internacionalmente como bebida brasileira e só pode ser produzida em nosso território.
A principal dificuldade no mercado mundial se evidencia pela necessidade de mudança no habito dos consumidores, que fieis ao tipo de bebida de sua preferência e às tradições de sua cultura, só se dispõem a mudar através de um efetivo trabalho de marketing.
Vencida essa etapa da demonstração da qualidade, muitas outras vantagens comparativas podem contribuir para abrir espaço no mercado global.
A sustentabilidade em relação ao consumo de energia, que utiliza o subproduto bagaço de cana, para produção de vapor utilizado em sua fabricação, reduz seu custo de produção e constitui um fator ecológico da maior relevância. Em sua destilação não necessita de queima de lenha como a maioria das bebidas alcoólicas.
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Comparando a sua quantidade produzida por área plantada de suas matérias-primas, conclui-se que a cachaça ganha em produtividade das principais bebidas. Nessa constatação fizemos uma análise comparativa com o soju, bebida mais consumida no mundo, a vodca, segunda colocada e o whisky, quarta colocada.
Mesmo tendo em conta que o mercado da cachaça é o mercado brasileiro ela detém a terceira colocação no consumo mundial.
Seu processo de fabricação é facilitado pela fermentação natural do caldo de cana, demandando menor tempo no seu processo produtivo.
As demais bebidas, com matérias-primas amiláceas exigem a sacarificação do amido para a fermentação, gastando um tempo maior de fabricação.
O turismo cultural da cachaça, bebida símbolo do Brasil, é uma atividade promissora para a economia de nosso país, devendo ser implementada como fonte de trabalho e renda, sendo um atrativo de valor incalculável.